Top 10, 2011 en España Según PlayGround
Posted: quinta-feira, 12 de janeiro de 2012 by Max Rivera in : Colabora, Espanha, indie, Pop, Rock
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Este é um post em parceria com a PlayGround Música Indie, revista online espanhola com tudo sobre música indie da Espanha e internacional. Hoje eu te mostro o top 10 da música indie espanhola, conforme a revista PlayGround. a ordem apresentada é alfabética - não uma classificação das bandas. Estas são as bandas espanholas indies a se prestar atenção!
Já deixo aqui meus agradecimentos ao pessoal da revista que entrou em contato comigo para firmar a parceria e me enviou esta matéria para publicar.
Por Luís M. Rguez. Tradução livre por Max Rivera.
1. Arponera
BandCamp da Arponera.
"Hepatitis", por Arponera.
2. Arufe
Arufe é como também é conhecido o gallego Fernando Fresco, e o som dele é o rap limpo e direto, que lembra Golden Era, mas também com espaço para um eletro-rap contemporâneo, temperado com os ares do atlântico. Direto do coração de La Coruña, e sempre muito bem acompanhado por amigos como Nowerside, Arufe vem despontando na cena local há algum tempo. Seu disco junto com Judah, "Computer Rock", de 2010 foi muito bem recebido. Em 2011 ele lançou "Moreno Rock", uma mixtape ele aparece com seu flow, falando do cotidiano, com um humor crítico, com uma sonoridade que te leva aos '90 de NY. Este disco tu pode descarregar neste link.
SoundCloud do Arufe.
3. Aster
Aster é Jami Bassols (alias Juan Miguel II ou JMII) e Pedro Rufí (alias Pettre), dois jovens produtores barceloneses amantes da música eletrônica e todas suas variações e formatos (com uma predileção pelo house , e os eletrônicos com sons cósmicos) e habituais da cena local ou como DJs ou no meio do público curtindo a festa. Há pouco mais de um ano resolveram tocar o projeto Aster com a intenção de apenas se divertir, mas aos poucos os frutos foram aparecendo. Seu primeiro EP, autoproduzido ajudou a chamar a atenção do respeitado Jamal Moss (alias Hieroglyphic Being) que abriu a eles as portas do seu selo de gravação, Mathematics. O que já rendeu a eles o "Tormienta del Desierto", com 4 temas profundos e oscilantes, que está garantindo um belo futuro à dupla.
SoundCloud da Aster.
"Neon", por Aster.
4. Astroboyz
Nascido em La Coruña, mas radicado em Barcelona, Alex Silva divide seu tempo entre o seu trabalho como compositor de trilhas sonoras para cinema e jogos e jingles, técnico de som e seu amor pela música eletrônica com DNA House. Mas suas composições viajam entre a música disco, jazz-house, o dub-techno da escola Berlinense ou as rimas do UK Garage e UK Funky, que vêm influenciado cada vez mais seus temas. Ao escutar os temas que ele já disponibilizou no SoundCloud, se prevê um futuro brilhante ao garoto cósmico.
BandCamp do Astroboyz.
Oh Step (preview), por Astroboyz.
5. Blue Monster
Pode ser que tu já conheça o Mox (também Mox-Paradox ou MOX-T) como membro da Eros & Tánatos, quatro almas urbanas que se dedicam a fazer um hip-hop efusivo, e que poderiam ser chamados de 'os primos madrilenhos' de Urano Players. Paralelamente, Mox toca adiante o projeto Blue Monster. Seu último EP, "Blue Monster in Wonderland" nos traz um som cheio de rimas, com graves reforçados, ruídos industriais, atmosferas asfixiantes, e letras espaciais escritas entre Madrid, Lima e Amsterdan.
BandCamp do Blue Monster.
Nigga what? por Blue Monster.
6. Calimä
Projeto de dois caras de Madrid - que têm uma certa aversão a mostrar as caras - previamente curtidos no terreno post-rock quando estiveram na vanda Vincent.Suas guitarras, samplers e ritmos eletrônicos geram um som pop expansivo e narcótico, carregado de brilhos e reverbs, uma mistura de Animal Collective e Gaunlet Hair. Ou mesmo um Caribou mais psicodélico. Suas novas composições mantêm o pique das anteriores, mas a evolução do som já mostra um próximo trabalho excelente.
BandCampo da Calimä.
Hobokane, por Calimä.
7. Capitán
Capitán surge do encontro ente Cacho Salvador (Extraperlo), Adrián de Alfonso (Veracruz, Bestia Ferida, Don The Tiger) e Pau Riutort (Beach Beach e Extraperlo), habituais da mais inquieta cena undergound barcelonense. Juntos perseguem a essência de um pop obscuro, com aparência calma e emocionalmente temperado, liricamente interessado em explorar recônditos ativadores do inconciente. Agora em 2012 sai seu primeiro álbum. Mas antes disso, duas de suas músicas fizeram parte de "Espectro", a coletânea aqui já citada, onde participam, entre outros, Arponera.
SoundCloud de Capitán.
Birmania, por Capitán.
8. Coushin
Com a dupla Agony Forces, o cantábrico Marcos Leiras já leva algum tempo fazendo um som que bebe na fonte do techno britânico dos '90. Mas como Coushin, Leiras explora seu lado mais intimista, adicionando uma carga melódica à composições que soam techno, com timbres metálicos e atmosferas sensíveis, na melhor tradição da "eletronic listening music", eternizada pelo Warp, há quase já duas décadas. Depois de uma temporada calma, sem muita movimentação, Coushin assinou com DBoy, subselo digital da Detroit Underground, e lançou 4 músicas próprias e dois remixes.
SoundCloud de Coushin.
Heild, por Coushin.
9. Doble Pletina
Os barcelonenses da Doble Pletina são, sem sombra de dúvidas, a revelação desta temporada em termos de pop. Graças a seu hit, que já está se convertendo em um hino, "Musica para cerrar las discotecas". Este tema já conquistou os ouvidos dos frequentadores da cena pop indie local em sua versão demo. Quando saiu masterizada, com uma boa produção e em formato single, com uma sonoridade mais trabalhada, terminou por conquistar os que ainda não haviam caído no encanto. Hedonistas e melancólicos ao mesmo tempo, com letras sóbrias e melódicas. Os singles lançados em 2011 adivinham um futuro promissor para esta jovem banda.
BandCamp da Doble Platina.
Musica para cerrar discotecas, por Doble Pletina.
10. Dos Gajos
Juan Carlos Fernández (egresso da banda Penelope Trip, como guitarrista) e Esperanza Collado chegam de Gijón, dispostos a nos surpreender com seu duo pop, o Dos Gajos. Misturando guitarras com percussões minimalistas, e as diferentes vozes de ambos, a dupla dispara onze temas que viajam entre o folk, blues, pop, rock . A princípio podem soar simples demais, mas logo se reconhece que são um frescor na cena indie espanhola. Seu primeiro disco, homônimo, foi editado ne meio de 2011, pela gravadora Repetidor Discs.
BandCamp de Dos Gajos.
***artigo originalmente veiculado na revista Música Indie PlayGround.***