Joaquín Sabina - Dímelo en la Calle

Posted: terça-feira, 12 de abril de 2011 by Max Rivera in : ,
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Pois bem, se neste post anterior eu introduzi el genio de Úbeda via um dos mais importantes discos da carreira dele - 19 Días y 500 Noches - hoje eu te trago mais um pouco deste cara que é uma instituição da música espanhola.
Sim, eu te falo do Joaquín Sabina!

Em 1999, quando da gravação do "19 Días...", Joaquín andava, e não é segredo para ninguém, pois ele não fazia questão nenhuma de esconder, vivendo na noite, bebendo bastante, se metiendo unas rayas, chegando em casa no meio da manhã e dormindo a tarde toda.
E isto ajudou a construir e solidificar a fama de boêmio, amante das putas, borracho, o poeta maldito - coisa que por vezes ele pensou se seria artisticamente correta ou não, digo, se esta fama iria fazer bem à sua imagem pública. Mas este é o Sabina, esta é a sua verdadeira face.
Bueno, era. Eu falo 'era', porque depois de vários excessos Joaquín se dá conta que estava se cansando de, entre outras coisas, ser dado por morto, como ele bem cantou justamente no disco anterior ao que eu te trago hoje:

"...sin prisas, que, a las misas
de réquiem, nunca fui aficionado,
que, el traje de madera que estrenaré,
no está siquiera plantado,
que, el cura que ha de darme la extremaunción,
no es todavía monaguillo...
"



Então Sabina resolve abandonar a coca.
E foi justamente por isso que o próprio flaco cita este disco como um marco em sua vida, pois seria o primeiro disco composto e gravado sem o "auxílio" da coca.
E convenhamos, talvez por ser um passo importante na vida dele, ele se puxou e fez um disco magistral!

Dímelo en la Calle sai em 2002, e aqui, como sempre, Sabina está cercado por seus músicos, seus amigos, ou melhor, seus cúplices: Pancho Varona, Antonio Garcia de Diego e Olga Román.
E a poesia do maestro segue mordaz! Olha só este verso de "Camas Vacías":
"...¿Quién hará mi trabajo debajo de tu falda?,
la boca que era mía ¿de qué boca será?..."


O disco vem recheado de pérolas como, entre outras, No Permita la Virgen, Ya Eyaculé, La Canción Más Hermosa del Mundo, 69 Punto G ou Vámonos p'al Sur.

Confere aí a lista de temas:
1 - No permita la virgen
2 - Vámonos pa’l sur
3 - La canción más hermosa del mundo
4 - Como un dolor de muelas
5 - 69 punto G
6 - Peces de ciudad
7 - El café de Nicanor
8 - Lágrimas de plástico azul
9 - Yo también sé jugarme la boca
10 - Arenas movedizas
11 - Ya eyaculé
12 - Cuando me hablan del destino
13 - Camas vacías
14 - Semos diferentes

Enfim, Sabina é uma cara que, quando tu começa a entender o que ele tem a te dizer, faz com que tu comece a curtir ainda mais as músicas dele. Um cara que segue "luciendo los tatuajes de un pasado bucanero".
E para curtir este disco, eu te convido a fazer a descarga por aqui.

2 porradas:

  1. Elizabeth Regina [Responder Comentário] says:

    Como ficar alheia às letras e músicas desse gênio??? Conhecí-as em 2004, quando estive em Madrid e desde lá me encantei. Venho, sempre, acompanhando os novos lançamentos e buscando conhecer mais sobre a vida desse MAESTRO. Suas músicas tocam a alma daqueles que são sensíveis e romanticos. São fortes e não só fazem bem aos nossos ouvidos como também a nossa alma. Sou brasileira, nordestina mas tenho verdadeiro encantamento pela música de Sabina.

  1. @Elizabeth Regina
    Pois pra ti, que já é uma seguidora del flaco, te digo que realmente vale a pena investir uma graninha e mandar trazer de fora o livro Sabina en carne viva. Ali, enquanto responde às perguntas, ele conta histórias, curiosidades e fatos da vida dele... o cara é impagável!

    Abraço e obrigado pela visita!

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